De 2 a 4 de outubro, a Cúria Geral da Companhia de Jesus, em Roma, recebe o II Congresso Internacional da Pastoral dos Idosos, uma iniciativa do Dicastério para os Leigos, Família e Vida. O encontro reúne 150 delegados de 65 países, representando 55 Conferências Episcopais, além de membros de associações e congregações religiosas que atuam diretamente na promoção e acompanhamento pastoral da terceira idade.

Um mundo em transformação e o envelhecer

O congresso parte de um diagnóstico claro: vivemos num mundo de mudanças rápidas e profundas, que atingem também a forma de envelhecer. O envelhecimento, longe de ser apenas uma fase de fragilidade, é visto como um tempo de possibilidades e participação ativa na sociedade e na Igreja.

Nesse contexto, a pastoral dos idosos surge como uma necessidade urgente, com a missão de oferecer respostas concretas aos desafios sociais, culturais e espirituais da contemporaneidade.

Os idosos: passado, presente e futuro da Igreja

Durante a abertura, o Cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério organizador, destacou a relevância da iniciativa:

“Os idosos não são só o passado da Igreja, mas o seu presente e o seu futuro”.

A afirmação sublinha a importância de integrar os mais velhos na vida comunitária, reconhecendo seu papel ativo na transmissão da fé, na preservação da memória e na inspiração das novas gerações.

Tema central: “Os sonhos dos anciãos”

Sob o lema “Os sonhos dos anciãos: uma visão de futuro”, o congresso pretende reforçar o valor espiritual e social das pessoas idosas. A ideia é estimular a construção de uma pastoral que não apenas cuide das necessidades materiais, mas também valorize a sabedoria, os sonhos e a esperança que os idosos carregam.

Perspectivas

Ao longo dos três dias, os participantes compartilham experiências, refletem sobre boas práticas e buscam caminhos comuns para fortalecer a pastoral dos idosos no mundo todo. O objetivo final é propor novos modelos de acompanhamento e inclusão, capazes de enfrentar os desafios da solidão, da fragilidade e do risco de marginalização, mas também de celebrar o papel insubstituível dos idosos na vida da Igreja e da sociedade.

Reportagem: Storni Jr