O Vaticano anunciou nesta sexta-feira, 5, que excomungou o arcebispo ultraconservador italiano Carlo Maria Viganò por não reconhecer e se submeter à autoridade do papa Francisco.No comunicado divulgado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, um dos órgãos da Santa Fé, Viganò rejeitou a “comunhão” com membros da Igreja Católica e os ensinamentos autoritativos.
Até 2018, Viganò era embaixador do Vaticano nas Nações Unidas. Ele deixou o cargo de liderança na igreja depois de divulgar um dossiê acusando o papa de ter conhecimento sobre crimessexuais cometidos pelo ex-cardeal de Washington Theodore McCarrick. Ataques ao papa
O arcebispo é conhecido pelas inúmeras críticas e ataques ao papa Francisco. Recentemente, Viganò afirmou que a eleição do pontífice para o papado deveria ser considerada “nula e sem feito”, além de o acusar de “heresia e cisma”.
Durante a pandemia, o arcebispo adotou uma postura negacionista e criticou Francisco por apoiar as vacinas contra a Covid-19. Além disso, ele lançou críticas ao pontífice depois que aSanta Fé autorizou a benção a casais homoafetivos e pessoas divorciadas. Ele ainda esteve envolvido em outra polêmica após organizar, em 2015, um encontro entre o papa e uma funcionária do Kentucky que se recusou a emitir licenças de casamentos para casais do mesmo gênero.
O arcebispo não comentou a expulsão.
Storni Jr – Jornalista DRT 2.105/Pa
(Goiano de nascimento, paraense de coração e Nordestino, Cearense por devoção)
FONTE: https://veja.abril.com.br/mundo/ex-embaixador-do-vaticano-na-onu-e-excomungado-por-criticas-ao-papa/