“Nossa meta é Cristo…”
Sobre o Jubileu da Esperança, com início na noite do Natal de 2024, à imprensa, o arcebispo de Goiânia (GOe primeiro vice-presidente da CNBB, dom João Justino de Medeiros Silva, destacou que “a esperança da humanidade é Jesus Cristo morto e ressuscitado” e, que, num mundo marcado pela violência e pela guerra, é importante que os católicos, com o testemunho profético e coerente, “proclamem a esperança de quem acolhe o Evangelho”.
Dom João Justino explicou que a Igreja no Brasil aguarda as indicações do Papa Francisco para a celebração jubilar, mas que já começou a articulação, a fim de dinamizar pastoralmente a iniciativa por meio de um encontro que ocorreu em Brasília (DF), para representantes das dioceses, nos dias 29 e 30 de janeiro, com a assessoria do prefeito do Dicastério para a Evangelização e também coordenador do Jubileu de 2025, dom Rino Fisichella.
Escuta e proximidade
“Será uma grande festa do povo de Deus que celebra sua fé e o mistério da redenção”, explicou o arcebispo de Goiânia ao afirmar que o Papa Francisco presenteia a Igreja com a oportunidade de olhar a realidade vivida e descobrir os campos que precisam ser tocados pelo anúncio de Jesus Cristo, “a alegria de nossa esperança”, e concluiu: “a peregrinação jubilar é uma metáfora do que é a vida. Nossa meta é Cristo, a vida eterna!”.
O bispo de Camaçari (BAe membro da comissão brasileira do Sínodo sobre a Sinodalidade, dom Dirceu de Oliveira Medeiros, disse que as dioceses do país continuam a caminhada sinodal a partir da acolhida pastoral do Relatório de Síntese, amplamente divulgado. Ele enfatizou “que a sinodalidade é novo modo da Igreja se portar no terceiro milênio”. Retomando o método ‘Conversa no Espírito’, iniciado na 61ª edição da AG, ele relatou que a dinâmica “tem se mostrado eficaz para o discernimento eclesial”.
O representante da CNBB no Sínodo disse que os membros da Igreja estão desafiados a caminhar como irmãos e irmãs e que também toda a sociedade “é convidada a aprender com método de escuta e de proximidade”.
Renovar as estruturas
No que tange o papel do CELAM, o bispo auxiliar de Cusco, no Peru, e secretário-geral da entidade, dom Lizardo Estrada, ressaltou que o episcopado latino-americano, composto por 22 conferências episcopais, “reafirma a comunhão, a fraternidade e a colegialidade entre si e com o Papa Francisco” e que por meio de cursos e motivações pastorais, o CELAM “quer renovar as estruturas por meio da conversão pastoral como discípulos missionários de Jesus Cristo!”, finalizou.
Para ver a coletiva na íntegra:
https://www.youtube.com/watch?v=skXebCTIOpA&t=3s
Fonte: CNBB
Por Storni Júnior - Jornalista