Papa continuou o ciclo de catequeses sobre as parábolas do Evangelho e nesta quarta-feira, 28, refletiu sobre o Bom Samaritano
Da Redação, com Vatican News
Papa continuou o ciclo de catequeses sobre as parábolas do Evangelho e nesta quarta-feira, 28, refletiu sobre o Bom Samaritano
Da Redação, com Vatican News

Foto: REUTERS/Remo Casilli
Nesta quarta-feira, 28, cerca de 40 mil fiéis ouviram o Papa Leão XVI meditar sobre mais uma parábola do Evangelho. Em sua segunda Catequese, o Pontífice prosseguiu com o ciclo de catequeses jubilares – iniciada pelo Papa Francisco, sobre algumas parábolas, com o tema “Jesus Cristo, nossa esperança”, em consonância com o Ano Santo em vigor.
“A falta de esperança, por vezes, deve-se ao fato de estarmos fixados numa certa forma rígida e fechada de ver as coisas, e as parábolas nos ajudam a vê-las de outro ponto de vista”, disse o Santo Padre logo no início da sua reflexão.
Bom Samaritano
A parábola usada desta vez por Leão XVI foi uma das mais famosas de Jesus, a do Bom Samaritano (ver Lc 10,25-37), quando um doutor da Lei que, centrado em si mesmo e sem se preocupar com os outros, interroga Jesus sobre quem é o “próximo” a quem deve amar. O Senhor procura mudar a ótica contando a parábola que “é uma viagem para transformar a questão”: não se deve perguntar quem é o próximo, mas fazer-se próximo de todos os que necessitam.
O cenário da parábola, prosseguiu o Papa, é “o caminho percorrido por um homem que desce de Jerusalém, a cidade sobre o monte, para Jericó, a cidade abaixo do nível do mar”, um caminho “difícil e intransitável, como a vida”. Durante o percurso, aquele homem “é atacado, espancado, roubado e deixado meio morto”. Uma experiência que, segundo o Pontífice, é vivida diariamente no encontro com o outro, com a sua fragilidade.
“Podemos decidir cuidar das suas feridas ou passar longe”, enfatizou. “A vida é feita de encontros, e nesses encontros nos revelamos quem somos. Encontramo-nos perante o outro, perante a sua fragilidade e a sua fraqueza, e podemos decidir o que fazer: cuidar dele ou fingir que nada acontece.”
Compaixão é uma questão de humanidade
Um sacerdote e um levita, que “vivem no espaço sagrado”, passam pelo mesmo caminho. No entanto, “a prática do culto não leva automaticamente à compaixão”, recordou Leão XIV, porque “antes de ser uma questão religiosa, a compaixão é uma questão de humanidade! Antes de sermos crentes, somos chamados a ser humanos”.
Matéria completa, fonte: https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/leao-xiv/sem-pressa-e-egoismo-olhar-o-proximo-com-compaixao-pede-leao-xiv/