Quatro meses após ser eleito Papa, Francisco veio ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude em julho de 2013, em sua primeira viagem apostólica. No final da Jornada, o arcebispo do Rio de Janeiro, o cardeal Orani Tempesta, destacou a presença de Francisco como um “anúncio de paz” e reconheceu que a Jornada chamou a atenção para as necessidades das periferias do Rio e do mundo.
A Jornada não apenas marcou o início do magistério de Francisco, como o aproximou do Brasil e dos jovens do país e deixou marcas profundas na vida de brasileiros que com ele puderam conviver e caminhar como Igreja. O presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB e bispo da diocese de Imperatriz (MA), dom Vilsom Basso, fez parte da comitiva brasileira que foi à Jornada Mundial da Juventude de Madrid para receber a cruz e o ícone. “Foi uma emoção tremenda receber o Papa no Rio de Janeiro com aquela multidão de jovens”, disse.
“Francisco nos mostrou o rosto de Deus”
A Patrícia Teixeira, que integra as Pastorais na arquidiocese de Porto Alegre (RSe coordena o Observatório de Juventudes da PUCR foi uma jovem do Papa São João Paulo II e admira a consistência intelectual do Papa Bento XVI. Do Papa Francisco não esquece o sorriso, a alegria e a cultura do encontro com as juventudes.
“Nunca vou esquecer da JMJ no Rio, da qual participaram mais de 3 milhões e 500 mil jovens. Aquele encontro com Francisco impregnou o meu ser e a minha alma com a sua forma evangelizadora tão relacional e pedagógica”, disse.